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Escala de Acordes – Campo Harmônico Menor

Chegou  a hora de dar continuidade aos nossos estudos das Escalas de Acordes.

E hoje, vamos falar das Escalas do Campo Harmônico Menor Natural.

ATENÇÃO: É essencial que você já tenha lido nosso post sobre Escala de Acordes do Campo Harmônico Maior

Nele nós explicamos toda a metodologia utilizada para compreendermos este estudo.

Explicamos o que são notas de acordenotas de tensão e notas de passagem, conceitos essenciais para compreendermos as escalas de acorde.

Portanto, se você ainda não leu, clique aqui!

Escalas de Acordes Menores

Vamos descobrir aqui quais notas podem ser utilizadas como tensão e como passagem em todos os 7 Graus do Campo Harmônico Menor Natural.

O primeiro passo para montarmos as escalas do acorde é analisando cada acorde, começando desde o primeiro grau até chegarmos ao sétimo.

Depois que montarmos as Notas da Tétrade (Notas de Acorde), devemos completar utilizando as notas restantes da Escala que originou o acorde. Aí, teremos então, as Notas de Tensão e Notas de Passagem.

Método:

  • Caso a nota da escala esteja a 1 Tom de distância da nota de acorde anterior, ela é nota de Tensão, caso ela esteja a 1 Semitom de distância da nota de acorde anterior, é nota de passagem.
  • Classificaremos as tensões em referência do acorde, e não em relação ao tom. Por exemplo.: No terceiro  grau do Campo Harmônico de Lá menor temos o acorde C7M. Quando colocarmos a nota Fá para completar a escala devemos perguntar: o que a nota Fá é em relação a Dó? Ela é uma quarta Justa.
  • Quando a nota da escala for uma tensão, iremos utilizar os intervalos compostos. Quando a nota da escala for de passagem, usaremos intervalos simples.
  • Pegando o mesmo exemplo acima, o Fá é classificado como Quarta Justa(P4) por ser nota de passagem. Se ele fosse uma nota de tensão seria uma Décima primeira(11).

Pode parecer complicado, mas conforme formos fazendo, tudo se tornará mais simples.

A prática vai ajudar a compreensão.

As Escalas de Acorde do Campo Harmônico Menor Natural são exatamente as mesmas do Campo Harmônico Maior, pois elas são escalas relativas.

Lembre-se que para montarmos uma Escala Menor Natural, basta usarmos o conceito de tons relativos. Dó Maior e Lá Menor são tons relativos, portanto se montarmos a Escala de Dó Maior começando do Sexto Grau (VI), teremos a Escala de Lá Menor.

O mesmo raciocínio vale para o Campo Harmônico.

O que muda é apenas a posição (ou o grau) de cada acorde e uma pequena questão em relação a Escala Dórica que iremos falar aqui também.

Mais uma vez, não hesite em visitar nossos links falando sobre os conhecimentos básicos necessários à compreensão deste post.

Informações Básicas Importantes:

Para este post, é bom relembrarmos as notas da Escala Menor Natural e do Campo Harmônico Menor Natural.

Tomaremos como base o tom de Lá Menor.

  • Escala Menor Natural

Graus: I – II – bIII – IV – V – bVI – bVII

Notas: A   B     C      D      E       F        G   

  • Campo Harmônico Menor Natural

Im7 –  IIm7(b5) –  bIII7M –  IVm7 –  Vm7 –  bVI7M – bVII7

Am7   – Bm7(b5)   – C7M   – Dm7   – Em7   –  F7M   – G7

Eólia – Im7

Nossa primeira escala partirá do primeiro acorde do Campo Harmônico Menor Natural, o Im7.

Vamos fazer tudo aqui pensando na tonalidade de Lá Menor, logo, é essa escala que nos servirá de base.

Primeiro Passo:

Montar a Tétrade: Am7 – Notas > Lá, Dó, Mi, Sol.

Segundo Passo: Completar a escala com as notas restantes > Si, Ré e Fá.

Juntado tudo: Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol.

Repare que do Si para o Lá temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, O Si é nota de Tensão. Ele será a T9 (Nota de tensão e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de nona maior, portanto, 9).

Do Ré para o Dó temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, será nota de Tensão. Será a T11 (Nota de Tensão e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de décima primeira, logo 11).

Do Fá para o Mi temos 1 Semitom de distância, logo, segundo nossa regra o Fá será nota de Passagem. Ele Será Pb6 (Nota de Passagem e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de sexta menor, portanto, b6).

Após todo esse processo, geramos a seguinte escala para o Am7:

escala-eólia

Azul > Nota de Acorde
Verde > Nota de Tensão
Vermelho > Nota de Passagem

  • Tensões da Escala Eólia: 1 – T9 – b3 – T11 – 5 – Pb6 – b7
  • Acordes Possíveis: Im7 – Im7(9) – Im7(11) – Im7(9,11)

Lócria – IIm7(b5)

Agora vamos construir nossa escala sobre o segundo acorde do Campo Harmônico Menor Natural, o IIm7(b5).

Primeiro Passo:

Montar a Tétrade: Bm7(b5) – Notas > Si, Ré, Fá, Lá

Segundo Passo: Completar a escala com as notas restantes > Dó, Mi e Sol

Juntado tudo: Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá.

Repare que do Dó para o Si temos 1 Semitom de distância, logo, segundo nossa regra, o Dó é nota de Passagem. Ele será a Pb2 (Nota de passagem e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de segunda menor, portanto, b2).

Do Mi para o Ré temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, será nota de Tensão. Será a T11 (Nota de Tensão e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de décima primeira, logo 11).

Do Sol para o Fá temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra o Sol será nota de Tensão. Ele Será Tb13 (Nota de Passagem e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de décima terceira menor, portanto, Tb13).

Após todo esse processo, geramos a seguinte escala para o Bm7(b5):

escala-lócria
Azul > Nota de Acorde
Verde > Nota de Tensão
Vermelho > Nota de Passagem
  • Tensões para a Escala Lócria: 1 – Pb2 – b3 – T11 – b5 – Tb13 – b7
  • Acordes Possíveis: IIm7(b5) – IIm7(b5,11) – IIm7(b5,b13) – IIm7(b5,11, b13)

Jônia- bIII7M

Agora vamos construir nossa escala sobre o Terceiro acorde do Campo Harmônico Menor Natural, o bIII7M.

Montar a Tétrade: C7M – Notas > Dó, Mi, Sol, Si.

Segundo Passo: Completar a escala com as notas restantes > Ré, Fá e Lá.

Juntado tudo: Dó, Ré, Mi, Fá Sol, Lá, Si.

Repare que do Ré para o Dó temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, O Ré é nota de tensão. E vimos que Notas de Tensão serão representadas por intervalos compostos: Ré seria a segunda, no caso, será a T9 (Tensão Nove).

Do Fá para o Mi temos 1 Semitom de distância, logo, segundo nossa regra, será nota de passagem. Notas de Passagem serão representadas com intervalos simples, portanto: P4 (Nota de Passagem e ela é uma quarta em relação à fundamental do acorde).

Do Lá para o Sol temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra o Lá seria nota de Tensão. Contudo, nesse caso, a Sexta Maior é um intervalo “cambiável” com a sétima, isso quer dizer que o acorde do grau I pode ser com Sexta (C6 ao invés de C7M) ou também pode ser com a sexta e sétima juntas (C7M/6). Portanto, iremos considerar a sexta com nota de acorde.

Após todo esse processo, geramos a seguinte escala para o C7M:

escala-jônia
Azul > Nota de Acorde
Verde > Nota de Tensão
Vermelho > Nota de Passagem
  • Tensões da Escala Jônia: 1 – T9 – 3 – P4 – 5 – 6 – 7
  • Acordes Possíveis: bIII7M – bIII7M(9) – bIII7M (6) – bIII7M (6,9)

Dórica – IVm7

Agora vamos construir nossa escala sobre o quarto acorde do Campo Harmônico Menor Natural, o IVm7.

Primeiro Passo:

Montar a Tétrade: Dm7 – Notas > Ré, Fá, Lá, e Dó

Segundo Passo: Completar a escala com as notas restantes > Dó, Mi e Sol.

Juntado tudo: Ré, Mi, Fá Sol, Lá, Si, Dó.

Repare que do Mi para o Ré temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, O Mi é nota de tensão. Ele será a T9 (Nota de Tensão e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de uma segunda, por ser tensão utilizamos o intervalo composto, nona)).

Do Sol para o Fá temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, será nota de Tensão. Será a T11(Nota Tensão e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de décima primeira)

Do Si para o Lá temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra o Lá seria nota de Tensão.

E no Campo Harmônico Menor essa regra será confirmada.

Se você leu nosso post sobre Escalas de Acordes Maiores, irá lembrar que no modo Dórico, apesar do Si e Lá estarem a 1 tom de distância nós não consideramos o Si como nota de tensão.

Isso ocorre pois no Tom de Dó, a nota Si é a Sensível, ou seja, é a nota que gera sensação de preparação, sendo que o acorde dórico é de função subdominante.

Portanto, essa nota acaba sendo considerada nota de passagem, para evitar a criação de uma sonoridade de dominante em um acorde de função subdominante. 

Aqui no Campo Harmônico Menor Natural nós podemos considerar o Si como nota de tensão porque ele não é a sensível da tonalidade. 

Até porque a escala menor natural (que originou o Campo Harmônico Menor Natural) nem possui sensível.

Então, tudo certo usarmos Tensão 13 (T13) no acorde dórico, desde que seja na tonalidade Menor.

Após todo esse processo, geramos a seguinte escala para o Dm7:

escala-dórica
Azul > Nota de Acorde
Verde > Nota de Tensão
Vermelho > Nota de Passagem
  • Tensões da Escala Dórica:1 – T9 – b3 – T11 – 5 – T13 – b7
  • Acordes Possíveis: IVm7 – IVm7(9) – IVm7(11) – IVm7(9,11) – IVm7(13) – IVm7(9,13) – IVm7(11,13) – IVm7(9,11,13)

Frígia – Vm7

Agora vamos construir nossa escala sobre o quinto acorde do Campo Harmônico Menor Natural, o Vm7.

Primeiro Passo:

Montar a Tétrade: Em7 – Notas > Mi, Sol, Si, Ré

Segundo Passo: Completar a escala com as notas restantes > Fá, Lá, Dó

Juntado tudo: Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré.

Repare que do Fá para o Mi temos 1 Semitom de distância, logo, segundo nossa regra, O Fá é nota de Passagem. Ele será a Pb2 (Nota de passagem e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de segunda menor, portanto, b2).

Do Lá para o Sol temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, será nota de Tensão. Será a T11(Nota de Tensão e seu intervalo em relação à fundamental é de décima primeira).

Do Dó para o Si temos 1 Semitom de distância, logo, segundo nossa regra o Dó será nota de Passagem. Ele Será Pb6 (Nota de passagem e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de sexta menor, portanto, b6).

Após todo esse processo, geramos a seguinte escala para o Em7:

escala-frígia
Azul > Nota de Acorde
Verde > Nota de Tensão
Vermelho > Nota de Passagem
  • Tensões da Escala Frígia: 1 – Pb2 – b3 – T11 – 5 – Pb6 – b7
  • Acordes Possíveis: Vm7 – Vm7(11)

Lídia – bVI7M

Agora vamos construir nossa escala sobre o sexto acorde do Campo Harmônico Menor Natural, o bVI7M.

Primeiro Passo:

Montar a Tétrade: F7M – Notas > Fá, Lá, Dó, Mi

Segundo Passo: Completar a escala com as notas restantes > Sol, Si e Ré

Juntado tudo: Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi.

Repare que do Sol para o Fá temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, O Sol é nota de Tensão. Ele será a T9 (Nota de tensão e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de nona maior, portanto, 9).

Do Si para o Lá temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, será nota de Tensão. Será a T#11(Nota de Tensão e seu intervalo em ração à fundamental do acorde é de décima primeira aumentada, logo #11).

Do Ré para o Dó temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra o Ré seria nota de Tensão. Porém, assim como no Grau I, o Grau IV também pode ser IV6 ou IV6/7M. A sexta e a sétima são intercambiáveis, por tanto, iremos considerar a sexta também como nota de acorde.

Após todo esse processo, geramos a seguinte escala para o F7M:

escala-lídia
  • Tensões da Escala Lídia: 1 – T9 – 3 – T#11 – 5 – 6 – 7
  • Acordes Possíveis: bVI7M – bVI7M(9) – bVI7M(#11) – bVI7M(6) – bVI7M(6, 9) – bVI7M(6, #11) – bVI7M(9,#11) – bVI7M(6,9,#11)

Mixolídia – bVII7

Agora vamos construir nossa escala sobre o sétimo acorde do Campo Harmônico Menor Natural, o bVII7.

Primeiro Passo:

Montar a Tétrade: G7 – Notas > Sol, Si, Ré, Fá.

Segundo Passo: Completar a escala com as notas restantes > Lá, Dó, Mi.

Juntado tudo: Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá.

Repare que do Lá para o Sol temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra, O Lá é nota de Tensão. Ele será a T9 (Nota de tensão e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de nona maior, portanto, 9).

Do Dó para o Si temos 1 Semitom de distância, logo, segundo nossa regra, será nota de Passagem. Será a P4 (Nota de Passagem e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de quarta justa, logo 4).

Do Mi para o Ré temos 1 Tom de distância, logo, segundo nossa regra o Mi será nota de Tensão. Ele Será T13 (Nota de tensão e seu intervalo em relação à fundamental do acorde é de décima terceira mair, portanto, 13).

Após todo esse processo, geramos a seguinte escala para o G7:

escala-mixolídia
Azul > Nota de Acorde
Verde > Nota de Tensão
Vermelho > Nota de Passagem
  • Tensões da Escala Mixolídia: 1 – T9 – 3 – P4 – 5 – T13 – b7
  • Acordes Possíveis: bVII7- bVII7(9) – bVII7(13) -bVII7(9,13)

Juntando as Ideias

Agora que aprendeu a montar as Escalas de Acordes da Menor Natural em Lá Menor, você já é capaz de fazer o mesmo em qualquer tonalidade. O processo é o mesmo.

As tensões e notas de passagem de cada Tipo de Escala de Acorde serão sempre as mesmas em qualquer tom.

Portanto, basta apenas montar o Campo Harmônico da Tonalidade que você quer de forma correta e aplicar as tensões e notas de passagem de cada Escala.

Resumindo aqui para vocês, no Tom de Lá Menor:

Chegou a Hora de Aplicar ao Instrumento

Agora que você aprendeu a montar as Escalas de Acorde no Papel, chegou a vez de passar para seu instrumento.

Monte os acordes e aplique as tensões possíveis de acordo com a Escala do acorde do Momento.

Procure bases na internet e tente improvisar tentando repousar nas notas de acorde, depois faça o mesmo com as notas de tensão.

Perceba a sonoridade e o impacto causado ao repousar nas notas de acorde e nas notas de tensão. Quais sensações elas geram?

Nas notas de passagem, procure usá-las em tempos fracos no compasso e por pouco tempo, apenas passeando por elas sem repouso.

Nos acordes, nem pense em colocar as notas de passagem…

Bons Estudos!

Divirtam-se.

Abraços

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