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Descubra Tudo Sobre os Acordes de Empréstimo Modal – AEM

Você já ouviu falar em Acordes de Empréstimo Modal?

Esse recurso é muito usado na música popular para enriquecer e gerar sonoridades “diferenciadas” em uma harmonia.

Hoje nós vamos desvendar tudo sobre este tipo de acordes.

Responderemos perguntas como:

  • O que é um Acorde de Empréstimo Modal?
  • De onde vem esses acordes?
  • Como identificar um AEM?

Ajeite-se em sua cadeira e devore esta leitura.

Ao final dela você saberá tudo sobre Empréstimo Modal.
 

O que são Acordes de Empréstimo Modal?

Acordes de Empréstimo Modal são aqueles que vêm de tonalidades homônimas ao tom da música.
Como é que é?!

Já explicamos em nosso blog sobre Tonalidades Homônimas.

Mas, relembrando: Tonalidades Homônimas são aquelas que possuem a mesma tônica, porém, estão em modos diferentes.

Por exemplo, Dó Maior e Dó Menor.

Simplificando a nossa definição anterior:

Acordes de Empréstimo Modal são aqueles que vêm de tonalidades que possuem a mesma tônica, porém estão em modos diferentes.

Nós pegamos esses acordes “emprestados” por um momento, portanto, não se trata de uma modulação, o tom continua o mesmo.

Simples assim…

De onde podem vir?

Já vimos que pegamos os AEM (Acordes de Empréstimo Modal) de tonalidades homônimas.

Mas quais são as tonalidades homônimas possíveis?

Vamos partir dos casos em que estamos em uma tonalidade Maior e pegamos emprestados os acordes do tom menor.

Se você ainda não estudou sobre Campo Harmônico Menor, recomendo fortemente que dê uma olhada aqui.

Em primeiro lugar temos os acordes que podem vir emprestado do Campo Harmônico Menor.

E lembre-se, quando falamos em Campo Harmônico Menor estamos falando em todos os acordes do tom menor, ou seja, eles podem vir da Menor Natural, Menor Harmônica e da Menor Melódica.

Existem outros lugares os quais podemos pegar alguns acordes emprestados que são dos Modos Gregos.

O foco aqui não é explicar sobre modos gregos, e sim sobre Acordes de Empréstimo Modal.

Portanto, iremos apenas apontar de quais modos vêm certos tipos de acordes.

Resumindo: Se a música que estamos analisando está no tom Maior, os Acordes de Empréstimo Modal podem vir do Tom menor e de Modos Gregos.

Caso a música esteja em um tom menor pode acontecer de pedirmos emprestado acordes do tom maior.

Entretanto, essa situação é muito mais rara, pois o tom menor é riquíssimo.

O Campo Harmônico menor nos dá diversas possibilidades de acordes, muito mais que o maior.

Por ele já possuir toda essa riqueza, dificilmente vai pedir emprestado do tom maior.

Mas existem casos em que isso acontece…E nós veremos aqui como identificá-los também.

Chegou a hora de conhecer os casos mais comuns onde ocorrem os Acordes de Empréstimo Modal.

Acordes Emprestados do Tom Menor

Vamos Começar com Acordes de Empréstimo Modal vindos dos tons Menores.

Se compararmos o Campo Harmônico Maior com o Menor, poderemos ver quais acordes podemos pegar emprestado.

Observe a tabela abaixo.

Nela estão assinalados os acordes do Campo Harmônico Menor que podem e não podem ser usados como empréstimo modal.

Além disso, ela mostra também os que são mais comuns e os que são raros.

Os acordes marcados em amarelo são os que não são utilizados como Empréstimo Modal.

Vamos entender o porquê disso analisando cada um deles:

empréstimo modal
  • IIm7 – Ele já existe no tom Maior. Não tem porque analisarmos ele como empréstimo modal se no tom maior o II é menor com sétima;
  • V7 – Mesmo caso do IIm7, já pertence ao tom Maior;
  • VIIm7(b5) – Lembra quando estudamos as funções Harmônicas do tom Maior? Estabelecemos que este acorde não seria útil para o tom maior, certo?

Então se ele não é útil no próprio Tom Maior, porque raios iríamos pegar ele emprestado do Tom Menor?

Os outros acordes que não estão marcados na tabela podem aparecer como empréstimo modal.

Alguns são mais comuns que outros.

Vamos ver alguns exemplos:

Flor de Lis

A música Flor de Lis, de Djavan possui um exemplo muito comum logo na introdução.

Nela temos a progressão || C7M(9) | Fm6 ||.

A música está em Dó maior, logo, esse Fm6 é um IVm6.

Sabemos que no tom maior o quarto grau é IV7M.

Portanto, o Fm6 (IVm6) veio emprestado do Tom Menor.

Para Facilitar seu entendimento, vamos pegar outra música para exemplificar.

Menino do Rio

Observe os dois acordes destacados: Bbm6 e o Db.

Ambos são situações de Empréstimo Modal.

Bbm6 nada mais é do que o IVm6, pois a música está em Fá maior.

Na tonalidade maior, sabemos que o quarto grau é IV7M, porém, ele utilizou o IVm6, ou seja, pegou emprestado do tom de Fá Menor.

Db é o bVI (poderia também ser um Db7M que seria o bVI7M).

Se formos analisar o Campo Harmônico Menor vemos que o bVI7M está presente na Menor Natural. Logo é justamente daí que veio esse acorde.

No tom de Fá Maior o sexto grau é VIm7 – seria um Dm7.

Porém, ele resolveu pegar o bVI7M emprestado da tonalidade de Fá Menor.

Acordes Emprestados dos Modos Gregos

Como falei anteriormente, não iremos aprender sobre modos gregos neste post.

Veremos os casos mais comuns em que utilizamos acordes vindos de modos gregos como empréstimo modal:

  • bII7M – Este acorde vem emprestado do modo Frígio. É bem comum ele ser utilizado como uma “preparação” para o grau I7M. A sonoridade fica muito interessante.
  • bVII7M – Este acorde vem emprestado do modo Mixolídio.
  • Vm7 – Este Acorde vem emprestado do modo Frígio.

Atenção, este acorde (Vm7) existe no Campo Harmônico da escala menor Natural.

Mas lembre-se que esta escala é modal.

Portanto, ao usarmos o Vm7 estamos pegando emprestado do modo Frígio.

Além dos acordes do Campo Harmônico Menor, vimos os acordes que vieram emprestado dos Modos Gregos.

Percorremos as possibilidades de empréstimo Modal e vimos quais são mais comuns.

Chegou a hora de ver os casos em que músicas no Tom Menor podem acordes emprestados do Tom Maior.

Acordes Emprestados do Tom Maior

 
Vamos analisar a sequência da música “O Morro não tem vez” para facilitar a compreensão.

Observe a sequencia que vem antes do acorde destacado (o C#m7).

Nós temos um || Dm7 | G7(13) | C#m7 ||.

A conclusão mais óbvia desta sequencia seria um C7M, gerado a cadencia II – V – I (o Two-Five-One).
Porém, ele não resolve neste acorde.

A música está em Lá menor. O C7M seria o bIII7M do tom deste tom, ou seja, seria um acorde que faz parte da tonalidade.

Contudo, ele coloca o C#m7 que é o IIIm7 do tom de Lá Maior, ou seja, veio do Tom Maior.
Por isso ele é um Acorde de Empréstimo Modal.

A música está em Lá menor e pega emprestado um acorde de Lá Maior.

Como falamos anteriormente, essas situações são mais raras, mas acontecem.

Agora você já possui mais uma poderosa ferramenta para analisar e rearmonizar diversas músicas.

Lembre-se, Empréstimo Modal não caracteriza modulação.

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