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Diminutos de Aproximação – Um Recurso Alternativo à Preparação

Chegou a hora de aprendermos um novo recurso, bastante utilizado na música popular,  as chamadas: Aproximações!

Exploramos muito os recursos das preparações. Vimos aqui em nosso blog todas as possibilidades de preparação existentes no tom maior.

Contudo, outros caminhos harmônicos podem existir como alternativa as preparações. A aproximação é um desses caminhos.

Tipos de Aproximação

Para compreendermos as aproximações, dividimos elas em 3 tipos:

  1. Aproximações Diatônicas
  2. Aproximações Cromáticas
  3. Aproximações Diminutas*

As aproximações diatônicas e cromáticas são muito simples e rápidas de entender.

*Atenção: As diminutas, na verdade, são um tipo de aproximação cromática, porém, vamos trabalhar ela de forma separada aqui neste post para facilitar o entendimento, pois temos bastante coisa para falar sobre ela.

Vamos começar então pelas aproximações diatônicas e cromáticas.

1. Aproximações Diatônicas

As aproximações diatônicas ocorrem quando desejamos “conectar” ou “aproximar” dois acordes de graus disjuntos, utilizando acordes localizados entre esses graus.

Por exemplo, uma progressão em Dó maior que tenha os seguintes acordes:

 I7M                               V7

||   C7M   |   %   |   %   |   G7   ||

Esses acordes são disjuntos, e estão bem distantes um do outro. Tratam-se um Grau I7M e V7M.

Podemos “diminuir” a distância entre esses dois acordes utilizando os acordes que estão entre eles, dentro do campo harmônico.

Daí o nome diatônica.

Utilizando o recurso da aproximação, a sequência então ficaria assim:

||  C7M  |  Dm7  |   Em7   |  F7M   |    G7    ||

Percebeu como diminuímos o salto entre o Grau I e o V, adicionando os graus localizados entre eles – II, III e IV?

Na Prática

Vamos analisar rapidamente um trecho da música If Ain’t Got You, da Alicia Keys.

Nela podemos observar claramente o uso do recurso da aproximação diatônica.

Link para partitura completa: http://www.superpartituras.com.br/Partituras/Download/if-i-ain-t-got-you

C7M – Bm7 – Am7 – G7M

Observe na parte sinalizada como ele aproxima o grau IV do Grau I, usando os acordes III e II do campo harmônico como passagem.

Essa característica também é importante.

Normalmente os acordes utilizados na aproximação não possuem duração tão longa, justamente para dar a impressão de uma “ponte” entre dois acordes distantes.

2. Aproximações Cromáticas

As aproximações cromáticas, como o próprio nome nos diz, acontece quando temos uma passagem de acordes seguindo semitons.

Elas podem ocorrer em acordes com a mesma estrutura ou em acordes com estrutura diferente, que é o caso dos diminutos.

Como falamos anteriormente, esse último caso (dos diminutos) nós separamos uma sessão só para ela, para fins didáticos.

2.a – Acordes Maiores (Mesma Estrutura)

Esse tipo de aproximação se caracteriza quando temos um acorde maior seguindo para outro maior de forma cromática, subindo ou descendo.

Se nosso acorde alvo for o G7M, por exemplo, podemos aproximá-lo cromaticamente com um F#7M:

||  F#7M  |  G7M  ||

Podemos também, aproximá-lo com um Ab7M:

||   Ab7M   |  G7M   ||

Repara que em ambos os casos caminhamos um semitom e utilizamos um acorde de mesma estrutura.

2.b – Acordes Menores (Mesma Estrutura)

A mesma lógica se aplica aqui, apenas com a diferença que nosso alvo é um acorde menor.

Nesse caso, o acorde de aproximação também deverá ser menor:

Vamos tomar o acorde de Dm7 como alvo.

Podemos realizar a seguinte sequencia para aproximá-lo cromaticamente:

||   Cm7   |  C#m7   |   Dm7   ||

Repare que aproximamos o Cm7 do Dm7, utilizando um C#m7, ou seja, subindo um semitom.
Podemos caminhar de forma descendente também:

||   Em7   |   Ebm7   |   Dm7   ||

Aproximamos o Em7 do Dm7 utilizando o Ebm7, ou seja, descendo um semitom.

2.c – Acordes Dominantes (Mesma Estrutura)

Para acordes dominantes também realizaremos o mesmo processo dos anteriores, só que,(obviamente) utilizando acordes dominantes.

Nosso alvo será um D7:

||   C7   |   C#7   |    D7   ||

Novamente, aproximamos dois acordes através de um cromatismo ascendente.

Uma coisa muito importante no caso dos acordes dominantes: Essa aproximação cromática só acontece no movimente ascendente!

Lembra quando estudamos SubV7?!

Nós vimos que quando descemos um dominante em 1 Semitom, mesmo que seja para outro dominante, nós temos a preparação com o SubV7.

Portanto, quando descemos cromaticamente um acorde dominante temos preparação e não aproximação!

2.d – Acordes Meio Diminutos (Mesma Estrutura)

Nos acordes meio diminutos temos a mesma situação dos dominantes.

Esta aproximação só pode ser ascendente.

Se nosso alvo for um Dm7(b5), podemos realizar a seguinte sequencia:

||   Cm7(b5)   |   C#m7(b5)   |   Dm7(b5)   ||

Novamente, aproximamos dois acordes através de um cromatismo ascendente.

Agora que já entendemos as aproximações cromáticas com acordes de mesma estrutura, vamos entender como funciona a aproximação cromática com acordes de estrutura diferentes, basicamente com acordes diminutos.

Aproximações Diminutas

Nós já vimos como os acordes diminutos podem ser utilizados para preparar outros acordes.

Chegou a hora de ver outro caminho para estes acordes: A aproximação.

Os diminutos de aproximação são divididos em 3 tipos:

  1. Diminuto Auxiliar
  2. Diminuto de Aproximação Descendente
  3. Diminuto de Aproximação Ascendente

Nós vamos utilizar esta ordem para apresentar os diminutos de aproximação, pois os diminutos auxiliares e de aproximação descendente são bem simples e fáceis.

Nos ascendentes temos mais detalhes.

1. Diminuto Auxiliar

Os diminutos auxiliares ocorrem quando mantemos o mesmo baixo e mudamos o tipo do acorde:

D° – D7M

Diminuto Auxiliar

Por que isso é uma aproximação?

Porque, apesar de não ter movimentação no baixo, as notas internas do acorde (voicing) são aproximadas.

Compare as notas do D° com o D7M:

Repare que a nota Fá subiu 1 Semitom para o F# e a nota Ab também, indo para o A. Do Cb, subimos 1 tom para o C#.

Percebeu como aproximamos as notas do D7M utilizando um D°, ou seja, um diminuto auxiliar?

2. Diminuto de Aproximação Descendente

Esse tipo de diminuto é bem fácil de se identificar.

Ele acontece na passagem do grau IIIm7 para o IIm7.

Ou seja, entre esses dois acordes colocamos um diminuto cromático para aproximá-los, veja abaixo (tom de dó maior):

IIIm7       bIII°       IIm7

||   Em7   |   Eb°   |   Dm7   ||

Repetindo: É somente na passagem do IIIm7 para o IIm7 que o diminuto é classificado como aproximação descendente.

3. Diminuto de Aproximação Ascendente

A aproximação do diminuto ascendente ocorre em relação a linha de baixo.

São as notas do baixo que estão “conectadas” por 1 semitom.

Isso quer dizer que elas ocorrem quando acordes diminutos caminham para acordes invertidos, com baixo um semitom acima.

Muita atenção aqui: os acordes alvo não precisam estar 1 semitom acima, apenas a nota do baixo deste acorde eve estar 1 semitom acima do diminuto que o precede.

Vamos comparar um movimento de preparação e de aproximação ascendente dos acordes diminutos:

  • Preparação: B° > C7M
  • Aproximação: B° > F/C

No primeiro caso temos uma preparação diminuta, pois o B° está funcionando como um substituto do G7, que prepara C7M.

No segundo caso temos a aproximação porque o acorde é o F, e o dominante que prepara o F é o C7.

O diminuto de preparação que substituiria o C7 seria o E°. Portanto, B° não prepara F.

Mas esse acorde de F está com o baixo na nota C.

Como os baixos dos dois acordes (B° e F/C) estão próximos 1 Semitom do outro, consideramos uma aproximação.

E ela é ascendente, pois subimos 1 semitom.

Mais um exemplo

Vamos utilizar o tom de dó maior, tomando o C7M/E como alvo.

Lembrem-se, na aproximação diminuta ascendente devemos prestar atenção no caminho do baixo.

Sendo assim, temos que pensar em qual acorde está 1 semitom abaixo da nota E para podermos subir até ele.

Este acorde é o D°#. É ele quem aproxima o C7M/E, pois o baixo caminha em 1 Semitom:

||   D#°     C7M/E   ||

Se você tivesse pensando no B° diminuto caminhando para o C7M/E, estaríamos falando em preparação, o que não é o caso.

||   B°   |   C7M/E   ||

Repare como o caminho do baixo é muito maior que 1 semitom, por isso não é aproximação.

Cuidado com as Pegadinhas

Nós já estudamos mais especificamente sobre formação de acordes.

Nela, vimos que algumas inversões de acordes menores podem ser acordes com sexta
(X6).

Vamos retomar ao primeiro exemplo para você entenderem aonde queremos chegar.

Nós utilizamos o B° como aproximação do F/C, certo?

Os outros acordes os quais B° poderia aproximar também teriam que ter o baixo em C.

No campo harmônico de Dó Maior, os outros acordes que tem o baixo em C são o Dm7/C e o Am7/C.
Para o Dm7/C o B° também funciona como aproximação:

||   B°   |   Dm7/C   ||

acordes menores e com sexta

O caminho de baixo subiu 1 semitom.

Para o Am7/C a coisa muda um pouco, e tem tudo a ver com a questão das inversões dos acordes menores.

Am7/C, pode ser considerado um C6. Compare as notas:

Eles possuem as mesmas notas.

Isso quer dizer então que quando temos um B° precedendo o Am7/C, temos, na verdade, um B° precedendo um C6.

Nesse caso, apesar do baixo subir 1 semitom, nós temos uma preparação ao invés de aproximação.
Mas por que?!!!!

Ora, o acorde dominante que prepara C (ou C6, tanto faz) é o G7.

O diminuto preparatório que pode substituir o G7 é justamente o B°, logo esse caminho é o da preparação.

Deu pra Entender Tudo?!

No início esse assunto pode parecer muita coisa, mas com o tempo você vai assimilando e ganhando velocidade no raciocínio.

O primeiro passo é entender e não ficar com nenhuma dúvida.

Não deixe de nos perguntar nos comentários.

Os casos que devemos ter mais atenção são com os diminutos de aproximação ascendente, pois as vezes o caminho de baixo pode nos enganar, podendo ser a aproximação, ou uma preparação disfarçada.

Para tentar ajudar vocês a resumirem essa ideia, preparamos uma espécie de “Mapa Mental” sobre essas aproximações, espero que gostem.

 
 

Mapa-Mental-Aproximacao diminuta

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